Por Jaime Moggi
Como ser um líder de um grupo, de um departamento, se você não é capaz de liderar a própria vida?
A vida é como um rio cheio de corredeiras, remansos, cachoeiras, mas com todas as suas vicissitudes e imprevisibilidades. Como você pode assumir o controle do leme e fazer a sua parte para liderar a si mesmo?
Nas organizações vemos muitos lideressendo “obrigados” pelos procedimentos das áreas de RH a orientarem seu funcionário sobre carreira e autodesenvolvimento. Mas não conseguem conduzir o próprio processo.
Tanto para liderar um grupo, quanto uma empresa, você precisa conhecê-los bem. Suas histórias, seu momento atual, seus desafios, suas forças e fraquezas. Da mesma forma, para liderar a si mesmo você precisa de autoconhecimento.
Há vários caminhos que podem levar ao autoconhecimento. Em nossos workshops de autoliderança esse processo é construído a partir daquilo que o participante carrega dentro de si. Primeiro trabalhamos com elementos da sua biografia: remexemos no baú, resgatamos eventos que estavam esquecidos e damos uma olhada naquilo que Rudolf Steiner¹ chama de “obra de arte”. Segundo ele, toda biografia humana é uma obra de arte, cujo artista é o Eu Superior de cada um de nós. Esse Eu Superior é o compositor dessa obra inacabada.
O que seria o Eu Superior?
Várias linhas da Psicologia Transpessoal falam dele. De maneira simples, podemos usar uma imagem, na qual somos uma carruagem seguindo pela vida.
Se você é uma carruagem, qual seria o Eu Superior? O cocheiro? Não, o cocheiro é aquele que chamamos do Eu Diário, nossa consciência comum do dia-a-dia. O Eu Superior seria o homem que vai dentro da carruagem. Quem determina o destino. Já, se o exemplo fosse uma sinfonia, “ele” seria o compositor.
O psicólogo AbrahamMaslow chamava os vislumbres que temos deste Eu Superior de epifanias. Dizia que ao longo da vida temos contato com “ele” em momentos específicos. Às vezes observando um pôr do sol, ouvindo uma música, admirando uma obra de arte, ou no nascimento de um filho, numa crise pessoal.
Esta sensação de elevação, para Maslow, seria o contato com o Eu Superior.
A nossa história é um bom caminho para entrar em contato com “ele”. Olhar os eventos de nossa biografia com um viés de desenvolvimento.
Fazemos a relação com o nosso passado através do pensar. Ao olharmos para o passado, com nosso pensar frio e objetivo, ao depararmos com situações específicas, podemos questionar: Que qualidades esses eventos têm? O que podemos aprender com eles?
Muitas vezes temos uma percepção errônea de um determinado fato, como a de sermos preteridos numa promoção, numa briga, em encontros ou desencontros. Quando conseguimos objetivar e analisar esses fatos, sem considerarmos a emoção, a dor ou o prazer que nos fizeram sentir, eles se revelam na sua verdade. Podemos, então, aceitá-los como parte daquilo que somos hoje.
Com uma análise objetiva da nossa própria biografia, podemos descobrir padrões ou repetições de comportamentos e atitudes, bem como as perguntas existenciais por detrás delas. É como se o destino nos levasse a um confronto com nós mesmos e, simultaneamente, defrontássemos com novas oportunidades de desenvolvimento. São nesses momentos, de contato com o nosso Eu Superior, que nossos verdadeiros potenciais, vocações e talentos se revelam.
O que meu passado revela sobre meus potenciais? Que experiências adquiri? Que competências e habilidades desenvolvi ao longo da minha vida? Segundo Aristóteles, “onde seus talentos e as necessidades do mundo se cruzam, lá está a sua direção”.
Tais insights nem sempre se revelam com facilidade. Apenas o tempo nos dá condições para extrairmos os aprendizados de um determinado fato. Conforme Rudolf Steiner, a verdadeira compreensão de um evento da nossa biografia só pode se dar, na sua totalidade, sete anos após sua conclusão. Identificar nossos talentos também não é uma tarefa fácil. Muitas vezes somos levados pela vida em direções que sufocam e adormecem dons e potenciais que, em outras circunstâncias, teriam florescido.
Em resumo, conhecer nosso passado – nossas realizações e o que nos faz brilhar os olhos – nos ajuda a identificar talentos e dons adormecidos. Ajuda-nos também a compreender nossas dificuldades, nossos limites e a encontrar caminhos para superá-los.
No começo da década de 1990, eu estava apoiando um trabalho de implementação de Just-in- time2 em uma grande empresa familiar de autopeças, cujo presidente era um senhor de 70 anos, muito ativo.
O projeto ia muito bem, com excelentes resultados, estoques reduzidos à zero, linhas de produção sincronizadas e economia de milhões. No entanto, quando apareciam no mercado chapas de aço a um preço imperdível, nosso presidente não deixava passar a oportunidade e enchia os almoxarifados. Os consultores iam até lá, conversavam com ele e demonstravam nos gráficos que, com aquela atitude, estava perdendo muito dinheiro e comprometendo todo o projeto. Nosso presidente então respondia: “Ok, ok! Desculpem. Não faço mais. Foi um lapso”.
Dois meses se passavam, outros itens surgiam a um preço nunca visto, e, nosso herói, é claro, novamente enchia os depósitos da empresa. Lá iam nossos consultores e repetiam tudo de novo.
Em paralelo ao processo de consultoria, na mesma empresa, começamos a fazer algumas sessões de coaching com o presidente. Numas das sessões, ao contar sua biografia, lhe “caiu a ficha” sobre o que estava acontecendo. Era final da Segunda Guerra Mundial, Budapeste ocupada pelos nazistas. A família, riquíssima, vendia seus castelos e os transformava em diamantes, para depois trocar no mercado negro por algumas cebolas, ou mesmo por uma barra de chocolate. Na cidade ocupada, o único que conseguia se deslocar com segurança era um menino de 6 anos que fazia as compras para manter a família viva. Perderam tudo na guerra e vieram para o Brasil. Sessenta anos depois, esse menino, agora empresário, não consegue resistir a uma boa oferta. Quando o presidente se conscientizou desse fato, ficou muito mais fácil administrar tais impulsos e com muito menos culpa.
Todos nós temos impulsos, bloqueios e limites, que incorporamos no passado. Não há dúvida que se aprende no decorrer da vida, só que, muitas vezes, se aprende a coisa errada. Essas crenças limitadoras precisam ser entendidas e desfeitas. A chave está no nosso passado.
Outro bom motivo para olharmos para a própria biografia de forma objetiva é constatar que as sementes do nosso futuro estão plantadas, de alguma maneira, no nosso passado e no nosso presente.
Aos 7 anos de idade, Jorge Luiz Borges escreveu um pequeno conto. Uma obra tosca, mas que, se observarmos com olhos cuidadosos, podemos notar, naquela pequena e infantil história, todo o “universo borgiano” criado décadas depois.
Nise da Silveira, psiquiatra que criou o Museu do Inconsciente e lutou uma vida inteira por um tratamento mais humano nos hospitais psiquiátricos, nos conta, em sua biografia, as eternas discussões e brigas com seus pais, quando adolescente, pela maneira como os animais eram tratados na fazenda da família. Anos depois, o mesmo padrão se repete, quando, como médica, assiste a uma sessão de eletrochoque num manicômio, e, inicia a luta de uma vida inteira por um tratamento mais digno e efetivo para os doentes mentais.
Se observarmos com cuidado uma planta, veremos que a semente, as folhas, as flores e os frutos são marcas sutis daquilo que ela foi e daquilo que será. Quando cortamos uma maçã ao meio e olhamos uma de suas faces, vemos sementes dentro de uma concavidade e o desenho tênue da flor que ela foi um dia. Se olharmos a flor, veremos o que será fruto e, finalmente, virá a ser semente.
O desafio de um processo de autodesenvolvimento é encontrar tudo aquilo que a pessoa foi, o que ela é e aquilo que pode vir a ser. Como a frase do filósofo Jean-Paul Sartre:“Não importa muito o que fizeram com a gente, mas sim o que fazemos com o que fizeram de nós”.
Após concluirmos esse processo de reflexão, começa a brotar no fundo da nossa alma um incômodo. Passamos a perguntar: Como transformar situações que se repetem? Como melhorar, sem me violentar? A reflexão sobre o que queremos ser e construir é muito importante em todos os aspectos da nossa vida e nos impulsiona para o futuro.
Conforme demonstrações em pesquisas, adolescentes e jovens que sabem o que querem ser, ao crescerem, ou que têm uma imagem positiva acerca do seu futuro, alcançam, comprovadamente, desempenho escolar e na vida superior, em relação àqueles que não têm esta visão, mesmo enfrentando, muitas vezes, limitadores, como baixo QI, famílias desestruturadas ou baixa condição financeira. Um dos primeiros pesquisadores a comprovar a importância de possuir uma imagem positiva do próprio futuro foi o psiquiatra austríaco Viktor Frankl, em seu livro Em busca de sentido3.
Frankl era judeu e, durante a Segunda Guerra Mundial, foi confinado no campo de concentração de Auschwitz. Conta que, ao chegar lá, colocou para si três metas: sobreviver, tentar ajudar as pessoas com seus conhecimentos médicos e aprender algo importante. Ele relata como conseguiu impedir suicídios de companheiros, simplesmente fazendo com que os mesmos se lembrassem de algo importante que tinham a fazer no futuro para um filho, ou para uma pessoa amada que estava em um país seguro. Para outro companheiro, dizia que o seu motivo para manter-se vivo era para poder publicar um livro que estava, ainda, apenas em sua cabeça. Frankl conta que, esmagado pelo sofrimento e pela dor, imaginava-se num grande auditório com cadeiras estofadas, repleto de médicos como ele, apresentando o que havia aprendido da psicologia no campo de concentração, publicando seus livros e, assim, ajudando as pessoas com sua experiência.
No mundo das organizações, temos diversos exemplos de visões de futuro que, de fato, as transformaram radicalmente. Em contrapartida, também temos situações não tão bem sucedidas de empresas exibindo lindas visões de futuro em banners pendurados nas paredes, mas que, em muitos casos, foram constituídas a partir de uma reflexão vazia e superficial, tornando-se motivo de chacota dos colaboradores.
Escolher o nosso futuro não é fácil! Não podemos modificar o passado. Podemos, sim, aprender com ele. No entanto, selecionar o futuro, através de uma visão positiva e inspiradora é fundamental para nossa felicidade e qualidade de vida. Contudo, sempre que fazemos uma escolha somos levados a abrir mão de alguma coisa e isso, por vezes, é muito angustiante. Ao escolhermos um cenário de futuro estaremos, inevitavelmente, abrindo mão de outras possibilidades. Por exemplo, ao escolhermos viver no campo, abrimos mão da vida na cidade grande; ao escolhemos nos casar, abrimos mão da vida de solteiro. Essa consciência é essencial para darmos passos seguros em direção a nossa visão, muito embora sempre seja possível rever a direção, caso cheguemos à conclusão de que a opção escolhida não nos trará felicidade.
Quando nós, consultores, trabalhamos com empresários que, por volta dos seus 60, 70 anos de idade, decidem se afastar do dia a dia e profissionalizar suas empresas, percebemos esse confronto com o futuro. Comumente, surgem questões existenciais da seguinte natureza: Como vou ocupar meu dia? Como dar um novo a significado para minha vida? Isso porque, muitos chegam a esse momento sem uma visão positiva sobre o seu futuro e, portanto, a grande dificuldade para responder suas próprias indagações. Boa parte se volta para o passado e tenta repetir as fórmulas de sucesso que, agora, não fazem mais sentido, tampouco geram felicidade. Outros conseguem vislumbrar novos desafios, por meio dos quais possam desempenhar novos papéis na empresa, na família e na sociedade. Situações em que coloquem, a serviço de causas significativas, toda a sabedoria acumulada ao longo de uma vida de grandes aprendizados.
O poder de uma visão inspiradora que nasce efetivamente da nossa vontade é uma enorme fonte de inspiração e felicidade. A questão é como construir nossa visão.
Algumas perguntas podem nos ajudar a construir esse futuro:
- O que me incomoda hoje e que eu gostaria de mudar?
- O que me inspira?
- O que significa sucesso para mim?
- O que o mundo (empresa, família, sociedade etc.) pede e vai pedir para mim?
- Qual é meu propósito de vida?
- O que imagino para o futuro daquilo que me cerca? Que contribuição quero deixar para o mundo?
- Que escolhas não fazem mais sentido para minha vida?
- Quais são minhas capacidades e meus limites?
- Qual é minha visão de futuro?
Talvez uma vida inteira não seja suficiente para responder todas essas perguntas, mas o processo de busca pelas respostas, por si só, gera excelentes resultados, até por ser um processo e não um fim em si mesmo.
Uma antiga história conta que três arbustos nascidos no alto de uma colina estavam discutindo o que queriam ser quando crescessem. O primeiro disse: “Quero que de mim façam uma arca em que ouro, diamantes e joias possam ser guardados”. O segundo disse: “Quero que de mim façam um grande navio, capaz de singrar os mares e um dia transportar um rei”. O terceiro disse: “Eu quero continuar aqui, no alto da colina, para que os homens, ao passarem lá embaixo, olhem para mim e lembrem-se de Deus”. Por não ser possível o total controle sobre o futuro (assim como não é para nós), os três arbustos foram então cortados. Do primeiro foi feito um cocho em que porcos e animais comuns alimentavam-se de imundices. Do segundo de fato foi feito um barco, mas um pequeno bote, que foi colocado em um lago, com o qual pescadores miseráveis ganhavam seu sustento. O terceiro foi cortado em vigas e jogado no fundo de uma marcenaria em que eram trabalhadas as mais vis aplicações.
Eles viveram suas vidas e, ao tornaram-se pó, chegaram ao Céu, tristonhos e abatidos. O anjo guardião os recebeu e perguntou: “O que houve? Por que estão assim?”. Eles lhe contaram sobre os sonhos que tinham e que nada havia se realizado. O anjo retrucou dizendo: “Como? Tudo o que vocês pediram lhes foi dado e muito mais!”. Eles se entreolharam confusos e o anjo então lhes tirou o véu dos olhos.
E eles se lembraram!
O primeiro recordou-se do dia em que foi limpo dos restos de comida, coberto com trapos e acolheu uma criança, colocada nele por uma virgem. Ele, que em seu sonho queria guardar os tesouros do mundo, havia guardado o maior de todos os tesouros. O segundo lembrou-se do dia em que aquele mesmo menino, homem feito, pediu que os pescadores o transportassem pelo lago. Surgiu uma tempestade, o homem levantou as mãos e a mesma cessou. Ele, que queria transportar um rei, havia carregado o Rei dos Reis. O terceiro resgatou na memória o dia em que suas vigas foram cruzadas e carregadas pelas ruas de Jerusalém. Lembrou-se, também, que o homem que as carregou morreu em seus braços. Ele queria que os homens ao vê-lo se lembrassem de Deus e assim se deu, para todo o sempre e por todos os homens.
Enquanto um anjo não nos tira o véu dos olhos, devemos procurar as respostas sobre o que queremos ser no futuro e relembrar nosso dever para com o nosso caminho de desenvolvimento. Uma visão pode mudar o mundo e nossas próprias vidas, transformando o presente num lugar muito mais inspirador e cheio de significado. Aos poucos, nosso sonho vai tomando forma e começamos, no presente, a sentir a necessidade de concretizá-lo.
O tempo é o presente, e, o presente exige ação. No presente nossos valores são o ponto de partida para realizarmos nossa missão e nossa visão. São os valores que balizam nossa ação e nos impedem de fazer algo imoral, ou de realizar, a qualquer custo, nossa missão. Os valores definem aquilo em que realmente acreditamos, não apenas intelectualmente, mas existencialmente. Definem aquilo que, para nós, é sagrado.
Os valores são parte integrante da nossa essência. Quando os negamos ou os desrespeitamos, perdemos nossa integridade e, gradativamente, a nossa identidade. Na primeira metade da vida, nossos valores são resultado, principalmente, da educação que recebemos durante os três primeiros setênios.
Conforme evoluímos e experimentamos nosso autodesenvolvimento, começamos aos poucos a transformar os valores adquiridos na infância e na juventude em valores autenticamente próprios, eliminando alguns, consolidando outros e adquirindo novos.
No passado, a humanidade recebia mandamentos e normas de comportamento por meio dos sacerdotes, que os captavam nos altares dos templos de mistérios. Transgressões eram consideradas pecado e tinham de ser punidas. Conforme a humanidade foi evoluindo, os altares de mistérios do passado foram colocados no interior de cada ser humano, que passou a carregar seus valores dentro de si.
Adolf Hitler, no inicio da década de 1920, passou um período na prisão após seu fracassado golpe na Baviera. Foi quando ele escreveu o livro Minha luta, no qual fez um balanço de sua vida e professou a visão que tinha para o futuro da Alemanha e do mundo. Mas, como essa visão foi construída a partir de valores doentios e distorcidos, acabou tornando-se imoral e destruidora.
São nossos valores que nos permitirão realizar nossa missão e visão com honestidade e humanidade. A visão é estimulada pelo nosso pensar imaginativo, enquanto nosso querer, orientado pela intuição impulsiona nossa missão e nosso sentir, por sua vez inspirado pelo que nos eleva, integra os impulsos do destino com o nosso livre arbítrio.
Através do sentir alcançamos nossa autorrealização no tempo presente, e, não em um futuro distante. O prazer da montanha-russa está no meio, não no fim. Muitas pessoas imaginam que serão felizes apenas quando realizarem suas visões de futuro, o que é um erro. Na verdade, quando estamos chegando muito perto da visão, a mesma vai perdendo sua força e está na hora, então, de renová-la. Poderíamos dizer que uma visão inspiradora é tal como uma estrela brilhante que estará sempre à nossa frente, apontando a direção, mas não o fim.
Uma história apócrifa ilustra bem o poder da visão. Algumas décadas atrás, um jovem latino-americano, recém-saído da universidade, teve como primeiro emprego escrever obituários em um jornal, no qual fazia uma breve descrição das realizações da pessoa falecida, tal como: “Morreu fulano de tal, presidente do Lions, professor, deixa família, filhos, etc.”. Você pode imaginar, para um jovem cheio de sonhos, o que é fazer apenas isto?
Ele conta que, certo dia chegou ao jornal, colocou uma folha em branco na máquina de escrever e resolveu redigir um obituário especial:
“Morreu (o próprio nome dele), grande escritor, com livros publicados em inúmeros países, membro da Academia Nacional de Letras, ativista político, etc.”.
Em resumo, escreveu seu próprio obituário, tirou a folha de papel da máquina, leu com calma e resolveu colocar um pouco de ação naquela visão. A vida dele não foi a mesma a partir daquilo. O nome do rapaz é Gabriel García Márquez.
Para liderar a si mesmo, você precisa ter resposta a três perguntas:
- De onde vim?
- Onde estou?
- Para onde vou?
Você já pensou verdadeiramente nestas perguntas?
Seu passado, com tudo que ele pode lhe ensinar, com todas as luzes e sombras. O futuro com todas as suas infinitas possibilidades?
Notas:
- Rudolf Steiner: foi filósofo, educador, artista e esoterista. Fundador da antroposofia, da pedagogia waldorf, da agricultura biodinâmica, da medicina antroposófica e da euritimia. Seus interesses eram variados: além do ocultismo, se interessou por agricultura, arquitetura, arte, drama, literatura, matemática, medicina, filosofia, ciência e religião.
- Just-In-Time: sistema de administração da produção que determina que nada deve ser produzido, transportado ou comprado antes da hora exata. Pode ser aplicado em qualquerorganização para reduzir estoques e os custos decorrentes.
- Em busca de sentido, Viktor Frankel. Petrópolis: editora vozes, 2009.
Excelentes colocacoes, reflexao nossa trajetoria ocorre durante a leitura